Bronquiolite em bebê: entenda causas, sintomas e opções de tratamento

Quando sintomas, como dificuldade para respirar, tosse intensa e respiração rápida com chiado no peito, surgem nos pequenos com menos de dois anos de idade, os pais precisam ficar atentos. Isso porque esses podem ser sinais de um quadro de bronquiolite em bebê¹.

Apesar de, na maioria dos casos, a condição se manifestar de maneira leve, ela pode causar incômodos, especialmente na hora de comer e dormir.  Além disso, se não tratado corretamente, o quadro pode se agravar^2,3.

Tendo isso em vista, preparamos este conteúdo para você entender o que é e quais são os sintomas de bronquiolite em bebê, as principais causas e como é feito o tratamento dessa enfermidade.

O que é bronquiolite em bebê?

A bronquiolite em bebê é uma infecção viral que afeta a parte mais delicada do pulmão dos pequenos - os bronquíolos - que são minúsculas vias respiratórias no interior deste órgão^1,3.

Essas estruturas são a continuidade dos brônquios, os responsáveis por distribuírem o ar para dentro dos pulmões¹.

Assim, a bronquiolite infantil causa um inchaço nos bronquíolos e, consequentemente, há o estreitamento das vias respiratórias, o que torna a respiração mais difícil para a criança³.

Ela é a principal infecção das vias aéreas inferiores em lactentes, e tem pico de incidência entre os quatro e seis meses de idade⁵.

A maioria das bronquiolites infantis afeta as crianças de até dois anos de idade, mas ela é ainda mais frequente naquelas com até um ano - as mais suscetíveis a terem episódios graves².

Inclusive, essa condição é o principal motivo de internações de lactentes previamente saudáveis².

Porém, pode se tranquilizar: a maioria dos casos costuma ser de leve a moderado. Apenas 5% das crianças com bronquiolite necessitam de internação⁴.

Mais à frente, vamos falar sobre os sintomas que você precisa observar para perceber se a situação do seu filho é mais crítica.

O que causa a bronquiolite em bebê?

Na maioria das vezes, a bronquiolite é causada por vírus respiratórios, entre os quais estão^1,2,4,5:

• Vírus Sincicial Respiratório (responsável por até 80% dos casos);
• Adenovírus;
• Parainfluenza;
• Influenza;
• Rinovírus;
• Metapneumovírus;
• Bocavírus.

A condição respiratória também pode surgir por conta de um resfriado que não se resolve de maneira satisfatória e evolui para uma dificuldade de respiração².

Como o Vírus Sincicial Respiratório tem uma distribuição sazonal, ele é mais comum no Brasil durante os meses de outono e inverno².

Seu período de incubação leva entre 3 e 5 dias, e a duração total da bronquiolite infantil, derivada dele, dura em torno de 7 a 12 dias².

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento desta enfermidade, destacam-se^1,4,5:

• idade menor do que seis meses;
• antecedente de prematuridade;
• presença de comorbidades, como displasia broncopulmonar, cardiopatia congênita cianótica, neuropatias e imunodepressão;
• bebês com baixo peso;
• ausência de aleitamento materno;
• tabagismo passivo.

Sintomas de bronquiolite em bebê

Inicialmente, os sintomas que mais costumam se manifestar são:^1,2,4:

• obstrução nasal;
• coriza clara;
• tosse;
• febre;
• recusa de mamadas e irritabilidade de intensidade variável.

Depois de dois ou quatro dias, o quadro pode evoluir para^1,2,3:

• tosse mais intensa;
• dificuldade para respirar;
• respiração rápida e com chiado no peito;
• aumento da irritabilidade e cansaço;
• comer ou beber menos;
• dificuldade para dormir.

No início, a tosse é seca, curta, superficial e fraca. Porém, após alguns dias, pode ser que a criança comece a liberar muco ao tossir³.

Isso acontece porque uma das maneiras pelas quais o Vírus Sincicial Respiratório age é produzindo mais muco e células que obstruem a luz do bronquíolo².

Como a bronquiolite em bebês possui sintomas parecidos com infecções respiratórias, como o resfriado, uma das maneiras de se distinguir uma da outra é por meio de uma limpeza nasal².

Se, após o procedimento, a criança respira bem e sem dificuldade, é possível que seja um quadro mais simples².

No entanto, se ela ainda apresentar problemas para inalar o ar, pode ser um indício de bronquiolite².

Como é feito o diagnóstico de bronquiolite em bebê?

O diagnóstico deve ser feito pelo médico, com base no histórico e exame clínico da criança, e por meio de exames laboratoriais, se necessário².

Como tratar bronquiolite em bebê?

Para tratar a bronquiolite em crianças pequenas, é essencial que você busque o acompanhamento de um pediatra para verificar se o estado do seu filho é leve ou se pode agravar³.

Em geral, a resolução se dá de maneira natural, pois não há medicamentos específicos para atacar os agentes causadores².

Entretanto, você pode adotar algumas medidas de suporte indispensáveis para melhorar a qualidade de vida do pequeno enquanto ele se recupera^5,6:

• evitar o tabagismo passivo;
• assegurar uma alimentação adequada para a idade;
• mantê-lo bem hidratado;
• usar antitérmicos, no caso de febre;
• estar atento aos sinais de alerta;
• fazer a higiene da cavidade nasal com solução salina;
• buscar um médico quando houver dúvidas ou indícios de gravidade presentes.

Quando procurar um médico?

Existem alguns sinais que indicam agravamento do quadro e que, portanto, justificam a busca por atendimento médico o quanto antes^1,2:

• sonolência;
• gemidos;
• arroxeamento dos lábios e extremidades;
• pausas respiratórias (apneia).

Como evitar a bronquiolite em bebês?

Para prevenir essa condição e outras enfermidades respiratórias, você deve^1,2:

• evitar contato dos pequenos com adultos resfriados;
• lavar as mãos e higienizá-las com álcool 70%, principalmente antes de tocar os bebês;
• fugir de aglomerações e não frequentar espaços lotados;
• evitar tabagismo passivo;
• amamentar o bebê até os seis meses exclusivamente com leite materno;
• buscar acompanhamento pediátrico;
• cumprir o calendário de vacinação;
• se possível, retardar a idade do bebê para entrar na creche ou no berçário.

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Esse remédio fitoterápico tem como componente ativo o extrato das raízes de Pelargonium sidoides DC., o qual possui como principais mecanismos de ação o efeito antibacteriano e a melhora da resposta imunológica (responsável pelas defesas do organismo)⁷.

Seu formato em gotas facilita o uso nas crianças, que podem utilizar o medicamento a partir dos 6 anos⁷.

Faça o uso responsável, respeitando as dosagens e as frequência apropriadas para a idade da criança⁷.

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