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Afinal, o que uma pessoa que sofre de narcolepsia sente?
Você já passou pela experiência de ficar sonolento sem explicação e não conseguir resistir ao sono? Ou já viu um amigo dormir sem mais, nem menos, em sua frente? Pois é, isso pode ter sido um episódio de narcolepsia.¹
Cochilar algumas vezes durante o dia não é um problema — e até pode fazer bem.² Mas, quando o sono chega e você não consegue resistir, pegando no sono onde quer que esteja, pode ser sinal de um distúrbio do sono.¹
Se você acredita que está sofrendo de narcolepsia ou quer conhecer mais sobre esse tema, continue a leitura. Hoje, trouxemos várias informações sobre esse distúrbio e como melhorar a condição.
A narcolepsia é um distúrbio do sono, de origem neurológica, que faz a pessoa sentir muito sono, mesmo que tenha dormido bem na noite anterior.¹ Esse distúrbio é caracterizado principalmente por episódios de sono incontrolável, quando a pessoa pega no sono de forma repentina. ¹
Pessoas que têm narcolepsia podem dormir nos horários mais inesperados, como quando está em pé no banho ou no trabalho.
Por causar um comportamento “estranho”, é normal que todos se perguntem o que uma pessoa que sofre de narcolepsia sente. De forma resumida: ela sente um sono irreprimível.¹
Uma curiosidade desse transtorno é que o sono da pessoa com narcolepsia não é um sono leve, um simples cochilo. Ela pula etapas do sono e já começa um sono pesado, difícil de despertar.¹
Além de entender o que uma pessoa que sofre de narcolepsia sente, outro ponto que muita gente se questiona são as causas desse distúrbio. Afinal, o que faz uma pessoa ter esses episódios de sono repentino?
Ainda não há uma causa exata para explicar o que causa a narcolepsia, o que temos são causas prováveis que ainda estão sendo acompanhadas.¹
No caso da maioria das pessoas com o transtorno, acredita-se que o problema esteja na quantidade de hipocretina no cérebro.¹
A hicretina é uma proteína cerebral que tem, entre suas funções, o papel de regular o ciclo sono-vigília. Ou seja, o tempo que você deve ficar acordado e quando deve dormir.¹
Pessoas com um nível baixo de hiprocretina podem ter esse ciclo desregulado, causando, consequentemente, a narcolepsia — as alterações repentinas de sono-vigília.¹
Além desse fator, outros pontos que são muito relacionados às causas do distúrbio são: a genética, infecções, estresse e tumores ou lesões cerebrais.¹
Como descobrir se tenho narcolepsia? Simples: conhecendo os sintomas mais comuns desta condição.
É importante saber que existem dois tipos de narcolepsia, e que os sintomas tendem a ser diferentes em cada um deles.¹
O tipo 1 é o mais comum, em que além de narcolepsia, a pessoa também apresenta a cataplexia (fraqueza muscular repentina).¹
Nesse caso, os sintomas mais frequentes são:¹
Já o tipo 2 é a narcolepsia sem a fraqueza muscular, um tipo mais “leve” do distúrbio do sono.¹
Nesse caso, todos os sintomas são muito parecidos, mas, diferentemente do tipo 1, não há cataplexia e a pessoa pode apresentar alguns episódios de alucinação.¹
É fundamental buscar por uma avaliação médica ao perceber que está sentindo muito sono durante o dia, principalmente se a sonolência não tiver uma explicação lógica (uma noite mal dormida, por exemplo).
Por mais que você saiba agora o que uma pessoa que sofre de narcolepsia sente, é importante saber que esse não é o único distúrbio do sono que causa sonolência diurna.¹
Por isso, o diagnóstico médico é indispensável. Assim, você saberá exatamente o que está acontecendo e como tratar.
Agora que você sabe as possíveis causas, os sintomas e o que é, provavelmente está se perguntando como tratar narcolepsia e se essa condição tem cura.
Infelizmente, quando a narcolepsia se estabelece no corpo, ela passa a ser uma condição crônica, o que quer dizer que não há cura, uma vez que não é possível afirmar que a pessoa nunca mais terá uma crise.¹
Exatamente por isso, o ideal é que o diagnóstico do transtorno seja feito o quanto antes. Assim, é possível tratar para que o problema não atrapalhe a vida da pessoa.¹
Por ser um distúrbio de origem neurológica, o tratamento inclui medicamentos que agem no cérebro reduzindo os episódios.¹ Para saber qual o medicamento ideal para o seu caso, converse com um médico de confiança.
Como a cura não é garantida, a pessoa com narcolepsia precisa buscar por alternativas para viver melhor com a condição, e impedir que ela atrapalhe sua rotina.
O primeiro passo é definir uma rotina noturna, praticando a higiene do sono. Ou seja: definir horários para dormir e acordar, ter uma alimentação mais leve antes de dormir, praticar atividades relaxantes ao anoitecer.¹
Também pode ajudar se você tirar um cochilo durante o dia, além de praticar atividades físicas (de preferência na parte da manhã).
Seguir atentamente o tratamento do médico é primordial para reduzir os episódios de sono. Também vale a pena manter sua família, amigos e parceiros de trabalho cientes da situação, para que você se sinta acolhido e apoiado quando necessário.¹
Depois deste conteúdo, deu para entender melhor o que uma pessoa que sofre de narcolepsia sente, não é? Agora, o próximo passo é ficar atento aos sintomas e procurar orientação médica, se você se identificar.
Gostou desse conteúdo? Então, continue acompanhando os artigos do nosso blog para saber tudo sobre sono de qualidade.